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COMUNICADO CNSAÚDE
Problemas de logística aeroviária no transporte dos suplementos necessários para o combate à Covid-19.
A Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) promoveu, nesta quarta-feira (08), uma reunião entre a Agência Nacional   de   Aviação Civil (ANAC) e entidades representativas da cadeia produtiva da saúde e dos laboratórios de medicina diagnóstica para tratar dos problemas de logística aeroviária no transporte dos suplementos necessários para o combate à Covid-19.  

Estiveram presentes representantes da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), do Sindicato da   Indústria   de Produtos   Farmacêuticos   (Sindusfarma),   da   Associação   da Indústria Farmacêutica   de   Pesquisa   (Interfarma),   da   Associação   Brasileira   da   Indústria   de   Alta Tecnologia   de   Produtos   para a   Saúde   (ABIMED),   da   Associação   Brasileira   da   Indústria   de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) e da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).  

Foram pontuadas as dificuldades com o número reduzido de rotas que comprometem, não só o   escoamento   da   produção com   a rapidez que o momento requer, mas, principalmente, o acesso aos insumos necessários para a fabricação de remédios que, em sua maioria, são importados. Além disso, o valor do frete cobrado pelas companhias aéreas aumentou de maneira exponencial, o que gera impacto direto no valor final dos produtos adquiridos pelos  
hospitais,   hoje já sobrecarregados não só com insumos mais caros, mas também com pagamento extra dos salários dos profissionais que atuam na linha de frente contra a doença.  
Outra questão que vem gerando muitos   problemas   é   o   cancelamento   dos voos, em geral quando já se encontra embarcado o produto de saúde. Além dos problemas de planejamento e logística que as empresas enfrentam, a situação para os laboratórios de diagnóstico é ainda mais sensível. Por se tratar de amostras biológicas, o tempo de chegada até o destino final precisa ser rigoroso, sob pena de perda das mesmas.  

O diretor-executivo da CNSaúde, Bruno Sobral de Carvalho, sugeriu que a Agência estabeleça um protocolo específico para cargas da área de saúde, de maneira a garantir que as companhias aéreas priorizem esses contratos, assim como já acontece com o transporte de órgãos.  

As demandas foram recebidas pelo diretor-presidente substituto da ANAC, Juliano Alcântara Noman, que de imediato sugeriu algumas medidas para sanar tais problemas. As soluções apresentadas vão desde a disponibilização pela ANAC de relação de empresas de taxi aéreo que foram autorizadas para o transporte de cargas enquanto durar a crise do coronavírus, até o estreitamento das relações com o governo federal através do comitê de crise de logística do Ministério   da   Infraestrutura   para   garantir e compartilhar as rotas de voo, especialmente as internacionais.  

Foi sugerida, ainda, uma coordenação com o Ministério da Justiça para o transporte destas cargas através de aeronaves das 51 corporações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros dos Governos Estaduais. Atualmente, essa frota é composta por 230 aviões de diversos portes e muitos deles já estão sendo disponibilizados para auxiliar neste período de crise.  

A CNSaúde ficará responsável por viabilizar esses contatos e oficiará, em nome de todos, os Ministérios da Justiça e da Infraestrutura para propiciar às entidades da indústria e às clínicas de diagnóstico clínico uma maior coordenação na solução dos entraves logísticos aéreos.  

Fonte: CN Saúde

 

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